30/06/2008

Do ócio

Enquanto navegava pelo site do Ministério da Educação e seus derivados, encontrei o exame nacional de latim. Tentei traduzi-lo mas confesso que não consegui : ( É certo que também não fiz grande esforço mas apercebi-me que afinal até tenho umas saudaditas daquilo... Depois fiz a batota do costume (sim, eu tinha auxiliares de memória no maravilhástico dicionário cor-de-laranja) e passei directamente para os critérios de correcção da prova onde consta a tradução. Ai filhos, atão não é que o texto até se me assenta que nem uma luva... Depois das férias ainda não desliguei o ritmo férias...



Neminem ipse reprehendo, nisi me, cum parum commode scribo; nulla spe, nullo timore
sollicitor, nullis rumoribus inquietor; mecum tantum et cum libellis loquor. O rectam sinceramque uitam, o dulce otium honestumque ac paene omni negotio pulchrius! Proinde
tu quoque strepitum istum inanemque discursum et ineptos labores relinque teque studiis uel otio trade.

Eu próprio não censuro ninguém, excepto a mim mesmo, quando escrevo de uma forma pouco conveniente; não sou perturbado por qualquer esperança ou (por qualquer) receio, não sou importunado (inquietado) por quaisquer rumores: converso (falo) apenas comigo e com os (meus) escritos (pequenos livros). Ó vida excelente e sã! Ó doce e honrado ócio e mais belo do que quase qualquer outra actividade! Por isso, deixa tu também esse ruído, (e) a correria vã e as actividades inúteis (enfadonhas) e entrega-te ao(s) estudo(s) ou ao ócio.

1 comentário:

Anónimo disse...

epa... não venhas para aqui fazer negaça aos poortugueses com essas conversas do ócio, pá!