
"Smithers, release the hounds"
"Duas famílias da comunidade cigana desentenderam-se à porta da Escola Básica n.o 175, em Lisboa. A discussão atravessou os portões e entrou no pátio do estabelecimento de ensino dos Olivais. Dos insultos passou-se à agressão, da agressão passou--se às armas, que não chegaram a disparar, mas levaram a PSP a intervir para proteger as crianças do primeiro ciclo e do jardim-de-infância. Os tumultos aconteceram há quase uma semana e são mais um caso, diz uma professora que não quer dar a cara nem sequer o nome para contar que os "sérios problemas de indisciplina" de pais e alunos a impedem muitas vezes de cumprir a sua função de ensinar.
Dentro da sala, a maioria das crianças não se senta no seu lugar, apesar de a professora repetir vezes sem conta que estejam quietos. Falam uns com os outros, recusam-se a fazer as tarefas, sentam-se em grupos na mesma carteira, agarram na mochila e saem da sala quando lhes apetece: "Sou firme quando é preciso, mas tenho de medir sempre muito bem o que digo e o que faço." Um gesto mal interpretado é suficiente para ter os pais das crianças à porta da escola a exigirem explicações. A professora assegura não ser a única a ter este tipo de receio. Há outros colegas a pensarem duas vezes antes de repreenderem um miúdo mal comportado: "A minha frustração prende-se sobretudo com os poucos alunos que querem aprender, mas não têm condições para isso."
A indisciplina fora e dentro das salas começou há quatro anos, com o realojamento da comunidade cigana na urbanização social Alfredo Bensaúde. No ano lectivo de 2005/06, a direcção do agrupamento foi surpreendida com a chegada de cerca de 80 alunos que, pela primeira vez, começaram a frequentar a escola como contrapartida para as famílias beneficiarem do rendimento de reinserção social: "Muitos deles tinham 12 e 13 anos e não faziam ideia do que era uma escola", conta Elsa Mota, dirigente da associação de pais.
Novos colegas. O estabelecimento de ensino, que antes era maioritariamente frequentado por netos e filhos dos moradores do Bairro da Encarnação, passou a ter novos alunos que trouxeram consigo outras regras. O quotidiano da escola mudou e os professores foram apanhados desprevenidos: "A maioria do corpo docente concorreu no ano passado para outras escolas e foi embora", explica Elsa Mota. Joana Fernandes, coordenadora do programa dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) explica que a entrada em massa de crianças ciganas originou "graves problemas de comunicação" porque há quatro anos a escola não estava preparada para lidar com uma "cultura sem tradição de escola".
No ano seguinte, a escola candidatou-se ao programa TEIP e solicitou ao Ministério da Educação meios para avançar com um plano que visa integrar as crianças ciganas: "A primeira medida passou por introduzir segurança dentro da escola." As parcerias com a PSP e a Polícia Municipal permitiram ter vigilância diária, sobretudo nos momentos mais críticos, como as horas de entrada e de saída, em que os pais vão buscar os filhos. Construir um programa adaptado às referências culturais ciganas foi o passo seguinte: "Dança, música, actividades lúdicas, educação física foram algumas disciplinas usadas para ir ao encontro da comunidade." Ocupar os tempos livre das crianças foi mais uma preocupação, e por isso existem mais actividades durante os intervalos das aulas.
Ao fim de três anos, Joana Fernandes assegura que os casos de indisciplina diminuíram: "Conseguimos ter os alunos sentados e a trabalhar numa sala de aula, mas há ainda muito trabalho a fazer." Até porque o projecto tem uma lacuna por resolver - as iniciativas do programa TEIP terminam às 15h30, mas os alunos continuam na escola até às 17h30, a frequentar as actividades de enriquecimento curricular, como aulas de Inglês, Música ou Informática dadas por professores contratados: "As crianças já estão cansadas de todo um dia de aulas e actividades e não estão acompanhadas pelos nossos técnicos."
Aqui vai o link
http://www.ionline.pt/conteudo/30393-de-um-dia-o-outro-os-rebeldes-entraram-na-escolaTodos os dias da minha vida sou feliz por já não estar ali.



as utilizadas para fazer Mon Chéri têm origem no Fundão na Cova da Beira.
Vi há pouco uma reportagem sobre o presidente da junta de freguesia de Bigornes, homem simples e trabalhador, que se levantou às 4 da manhã no dia do seu casamento porque não tinha quem lhe tratasse do gado e que apenas saiu da terra por um dia para ir à praia com a mulher. Vi depois na Sic a reportagem sobre um pastor do Salvador, uma pequena aldeia da minha Beira, que na sexta-feira ganhou o segundo prémio do Euromilhões no valor de um milhão. O pastor já disse que o primeiro investimento vai ser numa concertina.Ele surpreendido - Mas ainda agora me ligaste. O que é que foi?
Eu numa alegria desmedida - Os Marretas linkaram-me.
Ele num desinteresse total - Quem?
Eu num Ó meu Deus, tanta gente pa partilhar uma coisa boa e fui logo ligar ao namorado que quer lá saber dos blogues - Os Marretas, amor. É um dos blogues que eu costumo ler e que está nos links do meu blog. E agora linkaram-me. Ai eu nem acredito.
Ele à espera de encontrar um poema em Inglês ou um texto denso sobre a crise – Espera que vou ver.
Ele a abrir o blogue e a ver uma gaja com o cu de fora – Pois tou a ver... Pronto amor se é importante para ti e se tás contente eu também tou...